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Administração Regional nega quadro de más condições no hospital litoral alentejano

27 fev, 2015

Chefes das equipas das urgências do hospital apresentaram a demissão em bloco por considerarem não estarem reunidas as condições de trabalho necessárias.

O presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, José Robalo, nega que o hospital do litoral alentejano, em Santiago do Cacém, tenha más condições de trabalho.

Este é um dos argumentos que os chefes de equipa das urgências do hospital apresentaram para justificar um pedido de demissão em bloco. Os clínicos contestam a degradação contínua das condições de trabalho, falta de material e falta de pessoal, assim como desconformidades sistemáticas da escala de urgência.

Em declarações à Renascença, José Robalo admite dificuldades na fixação de médicos, mas, no global, rejeita as críticas.

“De facto, o litoral alentejano tem tido alguma dificuldade em captar médicos, embora haja um conjunto de concursos que tenham sido abertos mas as vagas ficam vagas”, afirma Robalo. Ainda assim, garante que “os problemas nas escalas surgem pontualmente”.

O presidente da ARS Alentejo acredita que o Ministério da Saúde está a desenvolver alternativas e soluções, de forma a tornar mais atractivos os hospitais nas zonas mais periféricas.