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Sampaio está “muito apreensivo” com a situação do país

27 nov, 2014

Antigo Presidente da República defendeu, que neste contexto, Portugal precisa que o congresso do PS seja "activo", "forte".

Sampaio está “muito apreensivo” com a situação do país
O antigo Presidente da República escusou-se a comentar a detenção do ex-primeiro-ministro José Sócrates, dizendo apenas que está "muito apreensivo" com a situação do país. Neste contexto, Jorge Sampaio sublinha que Portugal precisa que o congresso do PS seja "activo" e "forte".
Jorge Sampaio escusou-se a comentar a detenção do ex-primeiro-ministro José Sócrates, dizendo apenas que está "muito apreensivo" com a situação do país.

O antigo Presidente da República falava à agência Lusa à margem da conferência "Mediterrâneo. A última fronteira", que decorre esta quinta-feira, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

Questionado sobre a detenção do ex-primeiro-ministro socialista, Sampaio disse apenas que está "muito apreensivo com o que se passa em Portugal".

Sobre essa apreensão ou sobre José Sócrates, o ex-governante nada mais disse, adiantando apenas ter sido convidado para integrar a Comissão de Honra no Congresso do Partido Socialista, que se realiza nos dias 29 e 30 de Novembro.

"Obviamente que aceitei com muito gosto. Não poderei estar em Portugal porque devo partir amanhã [sexta-feira], mas queria desejar ao Congresso do Partido Socialista, aos presentes congressistas, aos órgãos a eleger e sobretudo ao secretário-geral as maiores felicidades", disse.

O ex-Presidente da República defendeu que Portugal precisa que o congresso do PS seja "activo", "forte" e que compreenda "a exigência que essa apreensão determina em geral, sobretudo com o que se passa no país".

"Que essa resposta seja a resposta que todos nós aguardamos para a vitalização da nossa democracia", concluiu.