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Sindicato Independente dos Médicos escolhe a negociação

07 jun, 2014

Respeitando a opção de greve tomada por parte da Federação Nacional dos Médicos, o SIM prefere continuar a conversar com o Ministério da Saúde.

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) considera ser necessário esgotar toda a negociação antes de avançar para uma paralisação. Em declarações à Renascença, o presidente do SIM mostra-se esperançoso de chegar a acordo com o ministro da Saúde em algumas matérias.

“O SIM entende que o momento é de consolidar as negociações que têm decorrido com o Ministério da Saúde. É evidente que há matérias que não estão a correr muito bem, mas há outras onde há um compromisso de que as solicitações que ontem colocámos serão atendidas”, explica Jorge Paulo Roque da Cunha.

O dirigente adianta que “está marcada uma reunião para daqui a um mês” e que estarão reunidas “as condições para que, desta forma negocial, se encontrem soluções para alguns dos problemas que afectam os médicos”.

Na sexta-feira, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) anunciou uma greve a realizar nos dias 8 e 9 de Julho (terça e quarta-feira), uma opção que o SIM respeita, mas rejeita para já.

“A FNAM é uma estrutura sindical que respeitamos, é nossa parceira nalgumas matérias, mas neste momento, se convergimos em relação à análise, em relação à procura da solução existem dois caminhos que são diferentes, mas que são igualmente respeitáveis”, afirma Jorge Paulo Roque da Cunha.

Ainda este sábado de manhã, a FNAM deve explicar, em comunicado, as razões para a convocação da paralisação.