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Ministro diz que morte por enfarte à espera nas urgências é caso isolado

22 jan, 2014

Paulo Macedo foi confrontado com este caso pelo Bloco de Esquerda durante uma audição na comissão parlamentar de Saúde e garante que vai investigar.

Ministro diz que morte por enfarte à espera nas urgências é caso isolado
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, considera que o caso da mulher que morreu de enfarte no Hospital Amadora Sintra depois de esperar mais de seis horas para ser atendida é um caso isolado. Ainda assim, o ministro defende que é preciso investigar o caso.

Paulo Macedo foi confrontado com este caso pelo Bloco de Esquerda durante uma audição na comissão parlamentar de Saúde. “Nós temos um conjunto de situações todos os anos, de erros médicos, de dificuldades que não deveriam ter acontecido. São lamentáveis e o nosso trabalho é, precisamente, no sentido de criar sistemas para que eles não possam ocorrer”, começou por dizer.

“Estes casos devem ser analisados no ‘porquê’, deve ser analisada a sua parte clínica, também em termos de controlo, tudo para serem evitados, mas temos também de ver como é que o sistema tem reagido”, apontou o governante.

Paulo Macedo responde logo de seguida que “o sistema tem reagido nas nossas cento e tal urgências”: “Nós tivemos notícias de dificuldades em algumas urgências, mas o que é certo é que os doentes mais urgentes tiveram uma resposta adequada sempre ao longo do tempo”.

O ministro da Saúde falou esta quarta-feira à saída de uma audição que se prolongou por mais de quatro horas, durante a qual o governante admitiu que não está satisfeito com os tempos de espera nas urgências hospitalares.

Paulo Macedo deixa, no entanto, a ressalva de que as verdadeiras urgências são atendidas no tempo esperado.