Este produto nacional está ligado ao programa espacial norte-americano desde a missão Apolo XI à Lua.
A cortiça pode ser encontrada em roupa, acessórios de moda e até em vaivéns. A Corticeira Amorim acaba de integrar mais um projecto espacial para criar uma nova geração de sistemas de protecção térmica.
A Agência Espacial Europeia (ESA) seleccionou um consórcio nacional para desenvolver um sistema de protecção inovador que exercerá simultaneamente funções estruturais e térmicas, permitindo a simplificação do processo de reentrada na Terra de cápsulas espaciais.
Carlos Jesus, da Corticeira Amorim, explicou à Renascença as vantagens da cortiça neste tipo de projectos. “Consegue dar um alto nível de protecção térmica, um alto nível de absorção de impacto e, obviamente, o ruído não é negligenciado, pela sua capacidade de isolamento. Tudo isto com um peso extraordinariamente baixo”.
A nova solução, em desenvolvimento, tem por base um inovador material compósito com cortiça, que permite que a nave se adapte, com sucesso, à entrada em órbita e subsequente descida na superfície do planeta.
A cortiça portuguesa está ligada ao programa espacial norte-americano desde a missão Apolo XI à Lua, mas com o fim do programa dos vaivéns espaciais da NASA, surgiram novos projectos.