02 dez, 2013 • Ana Rodrigues
Multiplicam-se as queixas dos utentes contra o novo Hospital das Forças Armadas, que reuniu unidades dos três ramos e custou 16 milhões de euros. Uma fusão que parece ter um baixo rendimento.
As dificuldades na marcação de consultas estão a levar muitos militares a desistir e a optarem por hospitais privados com protocolos.
“Eu contacto com muitos militares e vejo a insatisfação deles, muitos já desistiram e como existem acordos protocolares com outros hospitais, preferem ir a outros”, garante o Capitão de Mar e Guerra, Henrique Mendonça Henrique Mendonça, em declarações à Renascença.
As queixas chegam dos utentes dos três ramos das Forças Armadas mas também do corpo clínico, garante o presidente da Associação Nacional de Sargentos, Lima Coelho.
A infra-estrutura foi anunciada pelo Governo em Novembro de 2011 e pretendia centralizar num único local os recursos hospitalares dos três ramos das Forças Armadas.
O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, sublinhou várias vezes que este é um exemplo de poupança de recursos, mas a experiência não está a correr bem.