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Faltam camas, médicos e enfermeiros na Rede de Cuidados Continuados

25 mar, 2013 • Susana Madureira Martins

Lisboa, Porto, Setúbal, Braga, Castelo Branco, Guarda, Aveiro e Leiria são os distritos com menos acesso aos cuidados continuados de internamento.

Faltam camas, médicos e enfermeiros na Rede de Cuidados Continuados
Faltam camas, médicos e enfermeiros na Rede de Cuidados Continuados, concluiu o relatório da Entidade Reguladora da Saúde (ERS).

Lisboa, Porto, Setúbal, Braga, Castelo Branco, Guarda, Aveiro e Leiria são os distritos com menos acesso aos cuidados continuados de internamento. Mas é nas áreas de saúde do Norte e do Alentejo que é mais difícil o acesso das populações a estes cuidados, pois segundo o relatório residem a mais de uma hora de viagem de uma unidade.

É ainda registada uma escassez de médicos, sobretudo nos internamentos de longa duração, e ainda poucos enfermeiros também nas unidades de convalescença, de média duração e manutenção.

No documento pode ler-se que as unidades que mais precisam de ser reforçadas são as de cuidados paliativos.

A Entidade Reguladora da Saúde conclui ainda haver indícios de entraves financeiros no acesso às unidades de internamento de média, longa duração e reabilitação. Situação que resulta, segundo o regulador, de dificuldades financeiras para a cobertura dos encargos.