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Ministro diz que favorecer farmacêuticas não é assegurar interesse nacional

22 mar, 2013

“Se não tivéssemos medicamentos mais baratos, teríamos pessoas com muitíssimas mais dificuldades”, sublinha Paulo Macedo.

O ministro da Saúde afirma que não é favorecendo a indústria farmacêutica que se defende o interesse nacional ao nível da política do medicamento, afirma o ministro da Saúde.

Paulo Macedo respondeu esta sexta-feira, em Coimbra, às críticas do presidente da BIAL, Luís Portela, que acusou o Governo de não estar a defender o interesse nacional nesta área.

“O interesse nacional é assegurado de diferentes formas. Uma delas não é, de certeza, favorecendo a indústria farmacêutica internacional, isso é uma certeza”, ripostou o ministro da Saúde.

O governante acrescenta que outra forma de contribuir para o bem do país é “ter medicamentos mais baratos para as pessoas, como tem vindo a acontecer”.

“Se não tivéssemos medicamentos mais baratos e se os medicamentos não têm vindo a descer, teríamos pessoas com muitíssimas mais dificuldades”, sublinha Paulo Macedo.

Na resposta ao presidente da BIAL, o ministro frisou que “não podemos é descer de determinados patamares, em que o próprio acesso à inovação seja posto em causa”.

Paulo Macedo falava à margem da cerimónia comemorativa dos 25 anos da cirurgia cárdio-torácica nos Hospitais da Universidade de Coimbra.