Emissão Renascença | Ouvir Online

“Há dinheiro para a cultura, mas é canalizado para fins obscuros”

20 set, 2012

Queixa parte do Movimento do Manifesto em Defesa da Cultura e motiva uma série de acções de protesto marcados para o próximo fim-de-semana.

“Há dinheiro para a cultura, mas é canalizado para fins obscuros”
Várias acções de protesto estão marcadas para a próxima semana, em vários locais do país, em nome da cultura.

Lisboa, Porto e Coimbra são apenas algumas das cidades onde vão decorrer iniciativas contra a austeridade, postas em marcha pelo Movimento do Manifesto em Defesa da Cultura.

O objectivo é exigir o aumento de investimento neste sector, afirma Pedro Penil, um dos porta-vozes do movimento: “Não aceitamos a frase que tem sido repetida de que não há dinheiro. Porque vemos que há dinheiro, mas ele tem sido canalizado para fins muito obscuros. Em qualquer contexto a cultura tem de ter no mínimo 1% do orçamento do Estado”.

O Manifesto em Defesa da Cultura surgiu já em Dezembro do ano passado e conta com signatários como o filósofo e cantor José Barata Moura, a escritora Alice Vieira ou o cineasta João Botelho.