Contagem decrescente para a Feira do Livro de Lisboa

A Feira do Livro de Lisboa arranca dentro de cinco dias novamente em pleno Parque Eduardo VII. Com menos 14 pavilhões, a feira, apresentada esta quinta-feira, descreve-se como mais cultural e diversificada.

Em estreita colaboração com os institutos Francês e Alemão, aos visitantes estão reservados debates sobre o papel dos tradutores, os conteúdos digitais e a leitura nos transportes públicos, entre outros temas.

Os mais pequenos também não foram esquecidos, com 25 escolas já confirmadas nas várias iniciativas juvenis.

Pedro Pereira Silva, presidente do conselho técnico das Feiras do Livro, acredita que este ano a feira vai ter mais gente, apesar da crise e da diminuição de 220 para 206 pavilhões.

“Há menos editoras, mas são irrelevantes. O número de editores que não participam este ano não é digno de dizermos que a Feira vai estar mais fraca.”

“Os editores estão à espera que este seja um bom momento, há lançamentos de livros que normalmente alguns editores deixam para esta altura, há autores quer nacionais quer internacionais que são convidados pelas editoras para participarem quer em debates quer em sessões de autógrafos. Aquilo que nós acreditamos é que as pessoas vão vir mais este ano”, sustenta Pedro Pereira Silva.

Miguel Freitas da Costa, director da Feira do Livro de Lisboa, fez questão de sublinhar que os apoios financeiros e publicitários não diminuíram.

A Feira do Livro de Lisboa começa no dia 24 de Abril e pode ser visitada até 13 de Maio.