18 fev, 2012
Andar nos corredores da ARCO é como visitar um imenso museu de arte contemporânea, pode ficar a conhecer as recentes tendências, ver o que artistas já consagrados estão a criar ou até conhecer criadores e artistas.
Portugal é há muito uma forte presença nesta feira. A artista portuguesa Ana Vidigal está representada com uma peça por uma galeria lisboeta. “Trouxe um tríptico, de 2009, da ampliação de um pequeno jogo de descubra as diferenças. É uma alienação da escala em que só depois intervenho formalmente com pintura e colagens”, explica a artista.
Os tempos não são de grandes experimentalismos, a organização apostou no convite a 250 coleccionadores mundiais. Pedro Sera, o único galerista português no comité de selecção da ARCO, quer acreditar que o mercado está em transformação.
O secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, em visita à feira garantiu continuar a apoiar a internacionalização da arte. “É uma ideia a repetir, obviamente vamos continuar com este programa de apoio, não vamos por isso em causa”.
Já fora da ARCO, destaque para o livro “Uma Fazenda em África” de João Pedro Marques. Nesta edição do Ensaio Geral, ouça a entrevista ao autor e historiador.
Nos destaques de Guilherme d’Oliveira Martins, o foco volta para a ARCO.
“Ensaio Geral” é um programa com edição da jornalista Maria João Costa e sonorização de Rui Glória, que pode ouvir na Renascença às sextas-feiras, pelas 23h30, ou a qualquer altura na Internet.
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