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“Solo”. Rui Massena estreia-se como compositor

31 jan, 2015 • Olímpia Mairos

Paz, harmonia e tranquilidade, são as palavras-chave de “Solo”, o disco de estreia do maestro português.

“Solo”. Rui Massena estreia-se como compositor
O auditório da Casa da Cultura Mestre José Rodrigues, em Alfândega da Fé, recebe, este sábado à noite, a apresentação oficial do álbum que marca a estreia de Rui Massena como compositor, com o trabalho “Solo”, que estará à venda a partir de segunda-feira.

“É um disco instrumental, íntimo e intimista, que transmite tranquilidade. Sou apenas eu, ao piano, a tocar as minhas composições, onde espelho o meu mundo interior, o amor ou a saudade”, revela o maestro compositor.

Há um ano, Rui Massena decidiu instalar residência artística na Casa da Cultura de Alfândega da Fé, durante a qual preparou e gravou este primeiro álbum de originais.

O músico justificou a escolha daquele concelho transmontano para inspiração deste trabalho alegando que se apaixonou “pelo território, pela energia mística que se sente” na região.

“Gosto das gentes de Trás-os-Montes, da sua sinceridade, da agrura, do contraste do frio e do calor, do que isso provoca nas gentes, gosto da paisagem que dá para reflectir e gostei muito do Centro Cultural José Rodrigues”, conta.

Massena sobe esta noite ao palco para apresentar a sua obra marcada pela “paz, harmonia e tranquilidade” que diz ter experimentando em tudo o percurso por terras transmontanas.

“Solo” é constituído por 15 canções, todas compostas e tocadas por Massena ao piano, com a excepção de “Para ti”, em que conta com a participação do violinista Gaspar Santos.

O Maestro 
Massena, que actualmente é jurado de um programa televisivo de talentos, já esteve envolvido em vários projectos nacionais e internacionais.

Fora de portas, foi maestro convidado principal da Orquestra Sinfónica de Roma, durante as temporadas 2009/2011. Foi também o primeiro maestro português a dirigir no Carnegie Hall em Nova Iorque, em 2007.

Em Portugal, já trabalhou num registo mais próximo da pop, com nomes como Expensive Soul ou Da Weasel.
 
Massena foi ainda director artístico e maestro titular da Orquestra Clássica da Madeira entre 2000 e 2012, tendo trabalhado com nomes como José Carreras, Ute Lemper, Wim Mertens, Ivan Lins, José Cura ou Mário Laginha e Bernardo Sassetti.

Agora, Rui Massena apresenta-se num outro desafio: o do piano solo.