22 abr, 2014
O cacilheiro "Trafaria Praia", transformado em obra de arte pela artista plástica Joana Vasconcelos para a Bienal de Veneza 2013, começa no sábado a fazer cruzeiros no Tejo, que funcionarão de terça-feira a domingo.
Fonte da empresa DouroAzul, a actual proprietária do cacilheiro, disse à agência Lusa que o cacilheiro vai ser inaugurado no dia 25 de Abril e começará a funcionar para o público no dia seguinte.
O antigo cacilheiro da Transtejo, que transportou milhares de passageiros no Tejo, estava desactivado desde 2011, tendo a artista Joana Vasconcelos reconvertido o barco em "pavilhão flutuante" de Portugal para a Bienal de Veneza 2013.
Em seis meses, o "Trafaria Praia", com capacidade para 120 pessoas, foi visitado em Veneza por cerca de 100 mil pessoas.
A partir de sábado, o cacilheiro vai receber visitas e realizar viagens turísticas entre o Terreiro do Paço e a Torre de Belém, de terça-feira a domingo, encerrando à segunda-feira.
Ainda segundo a DouroAzul, os cruzeiros vão funcionar de terça-feira a sexta-feira, às 11h00, às 16h00 e às 19h00, e aos sábados e domingos, às 11h00, 15h00, 17h00 e 19h00. As visitas ao cacilheiro vão funcionar de terça-feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00.
Os bilhetes são gratuitos até aos quatro anos. Para o público entre os cinco e os 12 anos e para os maiores de 65 anos há um desconto de 50% sobre o preço de adulto. A entrada custa seis euros para adultos e a visita com cruzeiro custa 18 euros para adultos.
A inauguração, apenas para convidados, está marcada para sexta-feira, a partir das 14h00.
Depois da exposição de Veneza, o "Trafaria Praia" esteve em trânsito no Mar Mediterrâneo durante três meses, uma viagem que demorou mais do que o previsto pelas paragens em portos intermédios, forçadas pelo mau tempo. Chegou a Lisboa em Março e foi enviado para num estaleiro naval, onde foi alvo de remontagem dos painéis de azulejos retirados durante a viagem por precaução.
A DouroAzul, empresa fundada em 1993, foi um dos mecenas envolvidos no projecto concebido por Joana Vasconcelos, artista escolhida para representar Portugal na Bienal de Veneza 2013, a convite do então secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas.