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Mirós são mesmo para leiloar

03 abr, 2014

Governo não mudou de ideias. Empresário luso-angolano terá apresentado proposta de 44 milhões, valor superior à base de licitação do acervo.

A decisão sobre a colecção Miró está tomada há muito tempo, garantiu esta quinta-feira à Renascença o gabinete do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. O leilão na britânica Christie's é para avançar, e o processo assegura condições de igualdade para todos os que quiserem adquirir as obras do pintor catalão.
 
De acordo com a imprensa desta manhã, o empresário luso-angolano Rui Costa Reis apresentou uma proposta ao Governo de 44 milhões de euros pelos 85 quadros de Miró.

Para realizar o negócio, Rui Costa Reis impôs como condição que as obras fiquem em Portugal e elegeu o Porto para expor a colecção do pintor durante 50 anos.
 
A oferta do empresário luso-angolano ultrapassa a base de licitação de 35 milhões de euros proposta pela leiloeira Christie's, que não comenta para já a eventual indemnização a receber por parte da Parvalorem caso o leilão não se realize em Junho.