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Festival Literário de Castelo Branco arranca com muita ironia

06 fev, 2014

Foi com um manifesto anti-livros que abriu a segunda edição do evento.

Arrancou na noite de quarta-feira a segunda Edição do Festival Literário de Castelo Branco, que se prolonga até esta sexta. A sessão, que juntou escritores como Maria Manuel Viana e Luís Miguel Rocha, começou de uma forma insólita em Alcains, próximo de Castelo Branco, onde um grupo de actores tomou de assalto o palco para falar contra os livros.

Foi com um manifesto anti-livros de José Fanha, baseado no texto do manifesto anti-Dantas, de Almada Negreiros, e lido por um grupo de actores, que abriu a segunda edição do Festival Literário, que vai levar a Castelo Branco quase duas dezenas de autores. 

Maria Manuel Viana, que participou na primeira mesa de debate, lembra que a ironia nem sempre esteve na literatura. "Esta questão da ironia, que nos parece muito evidente, não é tão evidente quanto isso, porque só começou a ser aceite na literatura no século XVIII. Até então. não era considerado material literário."