31 jan, 2014
Homem maior da cultura portuguesa, intelectual e virtuoso das letras foram alguns dos elogios feitos a Vasco Graça Moura no dia em que foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem de Santiago da Espada.
O poeta, ensaísta e presidente do Centro Cultural de Belém (CCB) foi esta sexta-feira homenageado na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
O Presidente da República, Cavaco Silva, considera que sem a participação de Graça Moura a democracia portuguesa seria mais pobre. “Vasco Graça Moura é um intelectual no verdadeiro sentido do termo, um escritor que em vez de se refugiar nas alturas da criação artística, sente necessidade de vir a terreiro para comentar o quotidiano e dizer frontalmente o que pensa. Estou certo que a nossa vida democrática sem a sua participação, sempre lúcida e corajosa, seria mais pobre”, disse o chefe de Estado.
Vasco Graça Moura é, nas palavras do primeiro-ministro, “um dos nossos maiores” da cultura portuguesa. “Escritor reconhecido e cidadão destemido fez sua a conciliação entre a vida do espírito e a vida da acção. Poeta, amante da poesia e do legado cultural europeu e português, é simultaneamente um devoto dos deveres de cidadania que sempre exerceu com coragem e clarividência”, referiu Pedro Passos Coelho.
A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, e o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, também estiveram presentes nesta homenagem.
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