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Governo em silêncio perante falta de liquidez do Côa Parque

24 jan, 2014

Fundadoras devedoras da instituição são públicas.

A secretaria de Estado da Cultura não comenta, para já, a dívida que o Governo tem para com a Fundação Côa Parque. Os 38 funcionários do museu e do Parque Arqueológico do Vale do Côa já foram informados de que o salário de Janeiro não será pago por falta de liquidez.

O presidente da Fundação Côa Parque, Fernando Real, reclama o pagamento de uma dívida superior a um milhão de euros por parte dos fundadores da instituição, que são instituições públicas: a Direcção-Geral do Património, a Agência Portuguesa do Ambiente, o Turismo do Porto e Norte e os municípios locais.

Fernando Real já expôs a situação ao primeiro-ministro e aguarda agora por uma reunião marcada para dia 30 com o Governo, um encontro que, tal como avançou a Renascença esta quinta-feira, o presidente da Fundação Côa Parque espera que sirva para clarificar o estado actual da instituição.

A Fundação Côa Parque já foi bandeira de governos e orgulho nacional quando foi classificado como Património Mundial pela Unesco. Agora, tanto o Parque como o Museu vivem uma situação financeira que nem permite pagar a factura da electricidade e telefone.