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Uma centena de imolações pela liberdade do Tibete

14 fev, 2013

Desde Fevereiro de 2009 as imolações têm decorrido a um ritmo de dois de quinze em quinze dias.

Lobsang Namgyal tornou-se o centésimo tibetano a imolar-se pelo fogo pela liberdade do Tibete e o regresso do Dalai Lama.

O monge budista praticou o seu acto no dia 3 de Fevereiro mas a notícia só pôde ser confirmada na quarta-feira dia 13 por grupos tibetanos no exílio porque, segundo estes, “os tibetanos estão demasiado aterrorizados para falar abertamente dos protestos”.

Entretanto há também relatos de uma imolação ocorrida na quarta-feira dia 13 de Fevereiro no Nepal, por um monge budista também, que será o 101º caso e um de poucos ocorridos fora da região tibetana.

Esta forma singular de protestar contra a ocupação do Tibete e a repressão da sua cultura, começou em Fevereiro de 2009 e prosseguiu a um ritmo de mais de 30 imolações por ano, mais do que uma de quinze em quinze dias.

As acções têm frustrado as autoridades chinesas, que não encontram forma de travar as imolações. O Governo tem insistido em culpar o Dalai Lama, acusando-o de encorajar os protestos.

Nem todos os casos de imolação acabam com a morte das vítimas, mas na maioria dos casos sim.