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D. António Marto diz que o Papa teve um "gesto muito digno"

11 fev, 2013 • Paula Costa Dias

Para o prelado leiriense, numa Europa “cansada” a Igreja precisa de um Papa que traga agora “uma certa vitalidade” que existe noutros continentes como África e a América Latina.

O bispo de Leiria-Fátima considera que a decisão do Papa não foi uma completa surpresa, sobretudo depois de ter lido o último livro de Bento XVI , mas o sempre pensou que esperaria, pelo menos, até ao final do Ano da Fé.

Para D. António Marto é “um gesto muito digno, porque é um gesto de muita lucidez, de coragem e de grande humildade, com um alcance histórico muito grande mesmo para o futuro da igreja”.

Lembrando que Joseph Ratzinger foi seu professor, o bispo diz que guarda para sempre a imagem de alguém que procurou apresentar a beleza da Fé, o encanto e a importância do Cristianismo para a cultura e para a história”.

Para o prelado leiriense, numa Europa “cansada” a Igreja precisa de um Papa que traga agora “uma certa vitalidade” que existe noutros continentes como África e a América Latina.