05 fev, 2013 • Domingos Pinto
A Liga Operária Católica (LOC) acusa o Governo de promover uma “austeridade fundamentalista”, que deixa de fora os mais privilegiados.
Em entrevista à Renascença, o vice-coordernador da LOC, José Rodrigues, diz que o Governo está a fazer “cortes cegos”, “vergonhosos” e sem transparência.
Para José Rodrigues, as medidas em curso ferem direitos e valores consagrados na Constituição Portuguesa e na Carta dos Direitos Humanos.
O movimento de trabalhadores cristãos pede medidas que protejam os mais carenciados, sobretudo nesta altura de crise que o país está a atravessar.
José Rodrigues reconhece que é importante repensar o Estado social, mas em diálogo com os trabalhadores e não nas suas costas.
“Há um défice democrático. Há muito tempo que a democracia está dependente de meia dúzia de senhores que podem, querem e mandam, isto é quase como a lei militar, que determina e manda publica. Isto não é um regime militar, é um regime democrático”, recorda o vice-presidente da LOC.
A equipa nacional da Liga Operária Católica está a preparar o 15º congresso nacional, a marcado para Junho, em Lisboa.