Mais uma Igreja destruída na Síria

Foi confirmada, nas últimas horas, a destruição de mais uma igreja na Síria, desta feita, na cidade de Aleppo.

A Igreja Arménia de St. Gevorg foi incendiada por rebeldes que lutam contra o regime de Bashar al-Assad e, segundo um porta-voz da comunidade arménia daquela cidade, o templo ficou reduzida a cinzas.

Antes do começo da guerra civil na Síria, havia cerca de 100 mil pessoas de ascendência arménia, a maioria das quais vivia em Aleppo. A guerra levou à fuga de, pelo menos, oito mil, que procuraram refúgio na Arménia, mas muitos permanecem. Desde o início do conflito, pelo menos 50 arménios foram mortos.

Os arménios são cristãos e pertencem na maioria à Igreja Apostólica Ortodoxa da Arménia, com uma minoria que pertence à Igreja Católica Arménia.

O conflito sírio tem assumido cada vez mais os contornos de uma guerra étnica e religiosa. A esmagadora maioria dos rebeldes são muçulmanos sunitas, que formam cerca de 70% da população. Já o regime é apoiado pelas minorias, sobretudo pelos muçulmanos alauitas, mas também, regra geral, pelos cristãos de diferentes confissões e pelos drusos que temem os efeitos de uma mudança de Governo e o quase certo aumento de influência de forças extremistas islâmicas.

Nas últimas semanas têm aumentado os ataques a pessoas e locais de culto cristãos por parte de rebeldes. Em Homs a Catedral Siríaca-católica foi totalmente destruída por bombas e recentemente um padre ortodoxo foi raptado, torturado e morto em Damasco.