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D. Pio Alves pede aos jornalistas que se evitem atitudes incendiárias

27 set, 2012

Bispo responsável pela Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais lembra que o “capricho social não pode sobrepor-se ao bem comum”.

Ponderação é o que pede D. Pio Alves aos profissionais da comunicação social nestes tempos de crise. Na conferência que abriu as jornadas da Comunicação Social, em Fátima, alerta para a necessidade de os media resistirem à luta pelas audiências, particularmente neste momento de emergência social.

Num contexto socialmente marcado por uma “exaltação crescente, os gestos insuficientemente ponderados podem tornar-se incendiários: os bombeiros são sempre úteis, os pirómanos sobram sempre”, alerta o bispo responsável pela Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais.

“Particularmente nas situações de grave emergência social, como aquela em que vivemos, as empresas de comunicação e os seus profissionais tem uma enorme responsabilidade. Sem pôr em causa a liberdade de expressão e as saudáveis diferenças de opinião o capricho social não pode sobrepor-se ao bem comum."

O apelo é deixado em Fátima nas Jornadas Nacionais de Comunicação Social, que decorreram durante o dia de hoje e continuam amanhã, este ano dedicadas ao tema: “silêncio e silenciamentos na Comunicação Social”.