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Bispo do Funchal fala em "calamidade" na Madeira

19 jul, 2012

D. António Carrilho pede aos padres que se façam próximos das vítimas dos incêndios.

O bispo do Funchal, D. António Carrilho, publicou esta quinta-feira uma mensagem dirigida aos madeirenses em que dá conta da sua “solidariedade e profunda comunhão” com os atingidos por “esta calamidade”.

“A nossa solidariedade é, afinal, para com toda a população da Madeira, profundamente chocada, angustiada e impotente para resolver, de forma rápida e satisfatória, um problema de tão grandes proporções e consequências ainda imprevisíveis para a vida pessoal, social e económica de tanta gente.”

Por outro lado, D. António sublinha a necessidade de haver fé e esperança: “Não posso, no entanto, deixar de transmitir uma mensagem de fé e de esperança cristãs que, em tantas outras ocasiões, têm constituído elementos extraordinários de ânimo, coragem e fortes apelos à auto-estima e superação de abatimentos psicológicos, perante situações graves e difíceis.”

O bispo faz eco de várias personalidades, incluindo Cavaco Silva e Alberto João Jardim, e deixa uma palavra de “apreço e gratidão a todos quantos se empenham no combate aos incêndios, nomeadamente aos “soldados da paz”, que, sem descanso, ao longo destes dias, têm dado toda a sua coragem, força e determinação para trazer a paz, a serenidade e um horizonte de esperança para a nossa ilha”.

A diocese do Funchal tem estado no terreno, por via da Cáritas diocesana, para apoiar os mais afectados. Na sua mensagem, D. António Carrilho pede aos seus sacerdotes que “acompanhem de maneira muito fraternal e próxima todos aqueles que passam por grandes dificuldades nestes momentos.”

A mensagem pode ser lida na íntegra no site da diocese.