Emissão Renascença | Ouvir Online

Pastoral da Saúde

Igreja deve ser aliada dos serviços de saúde

03 mai, 2012 • Dora Pires

Muitos deixaram de dar sangue porque se sentiam no direito de receber uma isenção, mas um cristão a dádiva deve ser gratuita, diz o padre Vitor Feytor Pinto.  

Igreja deve ser aliada dos serviços de saúde
O papel da Igreja na Educação para a Saúde é público e notório e deve ser reformado. Esta é uma das mensagens centrais do Encontro Nacional da Pastoral da Saúde, que decorre em Fátima.

A Igreja deve ser vista com uma aliada dos serviços de saúde, explicou hoje o padre Vitor Feytor Pinto.

A rede da Cáritas está a ajudar com os requerimentos de isenção de taxas moderadoras e foi nas igrejas que se distribuíram folhetos sobre a Gripe A. São apenas dois exemplos de como as igrejas e as paróquias devem ajudar na educação para a saúde, mas também no acompanhamento permanente dos doentes.

“Quando alguém vai à urgência leva um voluntário consigo, que foi preparado especialmente para isso. Podem-se usar utilizar as carrinhas da paróquia para o transporte dos doentes. Há falta de transportes, as carrinhas da paróquia também servem para isso. Ter uma bolsa de medicamentos ou acordos com as farmácias da zona”.

Estas são algumas das ideias lançadas pelo padre Vitor Feytor Pinto, coordenador da Pastoral da Saúde.

O sacerdote explica que para além destas ajudas também há necessidade de agir, sobretudo ao nível das dádivas de sangue.

“Tentem responder à falta de sangue, muitas das pessoas que davam sangue deixaram de dar porque achavam que tinham direito a uma retribuição, ao menos a uma isenção. Para nós cristãos, a dádiva do sangue, que é vida, é totalmente gratuita, porque não esperamos recompensa pela dádiva”, explica o coordenador da Pastoral da Saúde.