07 mar, 2012
O Concilio Vaticano II, passados 50 anos, mantém-se mais actual que nunca. O sublinhado é do Cardeal Patriarca de Lisboa que considera por isso que a Igreja não deve perder a oportunidade de repensar os seus caminhos.
“Acho que ele [Concílio Vaticano II] é hoje mais actual que há 50 anos. Cinquenta anos depois pode decidir muito da maneira como nós retomamos o Concílio Vaticano II, o futuro da Igreja, desafios como a Nova Evangelização, entre nós, em Portugal, repensar profundamente a maneira da Igreja actuar”, disse.
Depois, D. José Policarpo lembrou a situação dramática que se vive na Síria para dizer qual deve ser a missão e o posicionamento da Igreja: “A Igreja não pode desconhecer isto, não pode estar diante das realidades difíceis do mundo contemporâneo. Ver o que se está a passar na Síria é uma situação que nos faz vibrar todas as nossas capacidades de esperança e de ter uma reacção positiva diante da humanidade”.
“A função da Igreja não é julgar, condenar, mas é salvar”, acrescentou o Cardeal Patriarca nas jornadas de Teologia que decorrem na Universidade Católica, em Lisboa.