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Crise domina mensagens de Natal de Braga e Viana do Castelo

15 dez, 2011

Bispos destas duas dioceses pedem que o Natal seja vivido com espírito de sacrifício e esperança criativa.

Crise domina mensagens de Natal de Braga e Viana do Castelo
A crise financeira domina totalmente as mensagens de Natal das dioceses de Braga e de Viana do Castelo.

D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga e D. Anacleto Oliveira, bispo de Viana do Castelo, publicaram as suas mensagens para este Natal e realçam a importância dos cristãos viverem a época em consonância com os tempos económicos difíceis.

Contudo, realçam, o Natal continua a ser um tempo de esperança: “Que este Natal seja aproveitado como momento de esperança criativa, aquela esperança capaz de lutar contra todas as adversidades. Ao mesmo tempo que seja um tempo de alegria, uma alegria serena de quem acredita e de quem confia num Deus que nos ama e que por amor se fez homem em Jesus Cristo”, escreve D. Jorge.

D. Anacleto Oliveira convida também os seus fieis a recusar o medo: “Enfrentemos esta crise com realismo, mas também numa perspectiva cristã. Em primeiro lugar não nos deixemos dominar pelo medo, muito menos pelo pavor”.

Ambos os bispos são da opinião de que este Natal deve ser vivido como uma oportunidade para mudar estilos de vida e colocar em prática a solidariedade: “Um momento de crise é sempre uma ocasião para encontrarmos uma vida nova, para reavivarmos a nossa condição humana, para modificarmos os nossos estilos de vida, para vivermos de modo mais humano. Para evitar coisas supérfluas e para redobrarmos os nossos actos de solidariedade, de partilha daquilo que é nosso”, considera D. Anacleto.

Também D. Jorge reforça o apelo à partilha: “Se peço ao Senhor e aos homens de boa vontade para que o Natal seja momento de esperança, de alegria e de pobreza, também gostaria de interpelar as nossas comunidades para que elas efectivamente se tornassem um lugar com capacidade de oferta, de esperança na presença junto de todos aqueles que mais necessitam, experimentem o consolo a partir da partilha, da generosidade e da solidariedade”, lê-se.