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Liberdade religiosa

Mundo pressiona Irão por causa de cristão condenado à morte

30 set, 2011

Porta-voz da Casa Branca emitiu comunicado a defender o “direito universal” de professar qualquer religião.

Mundo pressiona Irão por causa de cristão condenado à morte
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O destino de Youcef Nadarkhani continua incerto, depois de ontem ter recusado pela quarta e última vez rejeitar o Cristianismo e voltar à “religião dos seus antepassados”, o Islão, como lhe pedia um tribunal iraniano.

Nadarkhani foi detido em Outubro de 2009 e foi condenado à morte por ter-se convertido ao Cristianismo e ser responsável por uma rede de igrejas evangélicas clandestinas no país. O Irão é uma teocracia onde a conversão do Islão para outras religiões é estritamente proibida.

Com a confirmação da sentença de morte Nadarkhani pode ser executado a qualquer momento, mas nos últimos dois dias a imprensa ocidental começou a dar mais atenção ao tema, aumentando assim a pressão sobre o regime de Teerão.

Ontem foi a vez do porta-voz da Casa Branca emitir um comunicado a criticar duramente a condenação de Nadarkhani e a defender a liberdade religiosa como “direito universal”.

“Os Estados Unidos condenam a condenação do Pastor Youcef Nadarkhani. O Pastor Nadarkhani não fez nada mais do que manter a sua fé devota, um direito universal”, pode ler-se.

A Casa Branca acusa as autoridades iranianas de violarem os valores religiosos que dizem defender e pede a libertação imediata do pastor evangélico.