“Igreja e família não têm por que cultivar relação defensiva diante da Cultura”

Debateu-se esta sexta-feira em Fátima o “Tempo da Cultura e o Tempo da Família”. A Pastoral da Cultura reflectiu sobre o tema e, com a ajuda de vários convidados, falou sobre as novas demonstrações culturais e os desafios da família.

D. Pio Alves, presidente da Episcopal da Cultura e Comunicações Sociais, considera que “a Igreja e a família não têm por que cultivar uma relação defensiva diante da Cultura”.

“A Cultura, como qualquer outra realidade humana, tem componentes mais aceitáveis ou menos aceitáveis, mas o que está claro é que a realidade familiar pode e deve contribuir para uma melhoria do mundo da cultura e, ao mesmo tempo, a família pode e deve enriquecer-se com as variadíssimas manifestações culturais que independentemente da liberdade dos autores e de alguns excessos, há uma enorme oferta e uma variedade enorme de manifestações culturais que podem enriquecer e ajudar os pais na sua relação com os filhos ajudando-os a crescer neste mundo que é o nosso”, disse.

Três dezenas de pessoas estiveram reunidas em Fátima. A sessão encerrou com a atribuição simbólica do prémio “Árvore da Vida” à artista plástica Lurdes Castro.