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Mais de cem pessoas acusadas de queimar vivo casal cristão no Paquistão

22 mai, 2015

Sajid Mesih e a sua mulher grávida foram fechados vivos no seu forno que fabrica tijolos e queimados vivos por uma multidão de muçulmanos.

Mais de cem pessoas acusadas de queimar vivo casal cristão no Paquistão
PAquistão, cristãos protestam lei da blasfémia
Mais de cem pessoas foram formalmente acusadas de terem atacado e morto um casal cristão no Paquistão, no passado mês de Novembro.

Sajid Mesih e a sua mulher, que estava grávida, foram atacados por uma multidão que os acusavam de terem profanado o Alcorão. O casal, que vivia do fabrico de tijolos cozidos num forno tradicional, foi colocado dentro dele e queimado vivo.

Mais tarde surgiu a informação de que o incidente tinha sido istigado pelo patrão do casal, que os acusava de lhe deverem dinheiro, e que espalhou o boato de que tinha encontrado páginas queimadas do livro sagrado do Islão no seu lixo.

Quando a informação se começou a espalhar os clérigos muçulmanos locais começaram a pedir vingança, o que levou a multidão a ir até ao local.

Ao fim de vários meses de investigação, a polícia paquistanesa acusou formalmente 106 pessoas de participação no ataque.

As minorias religiosas no Paquistão, incluindo os cristãos, são frequentemente alvo de discriminação e perseguição num país que é oficialmente muçulmano e sunita.