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Cardeal Assis

"É do coração humano que brotam atrocidades, mas também a paz"

13 mai, 2015 • Aura Miguel

Arcebispo de Aparecida, que presidiu à peregrinação aniversaria, falou da importância da mensagem de Fátima para o mundo.

"É do coração humano que brotam atrocidades, mas também a paz"

Milhares de peregrinos reunidos em Fátima rezaram esta quarta-feira pelo Papa, no final das cerimónias deste 13 de Maio, quando ficaram a saber que a data também foi celebrada, esta quarta-feira de manhã, no Vaticano.

Foi na audiência-geral desta semana na Praça de S. Pedro, em Roma. O Papa rezou em silêncio junto a uma imagem de Nossa Senhora e convidou depois os peregrinos a manterem viva esta devoção.

Em Fátima, na homília, o arcebispo de Aparecida, que presidiu a esta peregrinação aniversaria, falou da importância da mensagem de Fátima para o mundo e sublinhou que o que mais une Portugal e o Brasil não é a língua, mas a fé.

Mais forte que a língua comum é a fé católica a unir Portugal e o Brasil, que além da devoção mariana faz como que ambos os países aguardem visita do papa em 2017. Aparecida e Fátima estão assim lado a lado com uma proposta de conversão sempre actual, como sublinhou o cardeal Raymundo Assis esta manhã.

"Os acontecimentos que aqui se deram ao longo de 1917, quando o mundo assistia as atrocidades da Primeira Guerra Mundial, chamaram a atenção de um coração humano, o Imaculado Oração de Maria. É do coração humano que brotam as atrocidades, mas é também de um coração humano, todo ele transfigurado pela graça de Deus, que brota a paz."

Milhares de peregrinos iniciam esta quarta-feira o regresso a casa.