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Cavaco destaca a "dimensão humana do novo cardeal português"

05 jan, 2015

Presidente saúda nomeação de D. Manuel Clemente como cardeal. É "marca de distinção e apreço" do Papa Francisco, diz.

O Presidente da República felicitou o Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, pela sua nomeação como cardeal, sublinhando que se trata de uma personalidade que se "distingue notavelmente pela doutrina, pela piedade e pela prudência".

"A dimensão humana do novo Cardeal português, o seu contributo nos domínios da ciência e da cultura, e a sua experiência no exercício do magistério episcopal dão pública e inequívoca prova de que estamos perante uma personalidade que se distingue notavelmente pela doutrina, pela piedade e pela prudência", lê-se numa mensagem de felicitações enviada pelo chefe de Estado, Cavaco Silva, ao Patriarca de Lisboa.

Na mensagem, divulgada esta segunda-feira no 'site' da Presidência da República, Cavaco Silva sublinha que o anúncio da nomeação de D. Manuel Clemente como cardeal confirma a singularidade do relacionamento histórico entre Portugal e a Igreja Católica.

"Nesta ocasião, apresento ao senhor D. Manuel Clemente as minhas mais respeitosas felicitações por esta marca de distinção e apreço de Sua Santidade o Papa Francisco", é ainda referido.

O Papa anunciou no domingo que o Patriarca de Lisboa, de 64 anos, vai ser elevado a cardeal a 14 de Fevereiro.

Segundo revelou a Agência Ecclesia, Francisco anunciou que vai nomear 15 novos cardeais eleitores, provenientes de 14 países, entre os quais D. Manuel Clemente.

Habitualmente o Papa nomeia os patriarcas como cardeais eleitores no primeiro consistório após a tomada de posse, mas, no caso de D. Manuel, este primeiro consistório ocorreu quando o Patriarca Emérito José Policarpo era ainda cardeal eleitor.

É habitual não existirem dois cardeais eleitores na mesma diocese.

Neste momento, há 110 cardeais eleitores, dos quais 52 são da Europa.

Até agora, representavam Portugal no Colégio Cardinalício José Saraiva Martins, prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos, e Manuel Monteiro de Castro, penitenciário-mor emérito.