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Leigos para o Desenvolvimento precisam de voluntários

22 out, 2014 • Ana Lisboa

As missões em África duram um ano e os destinatários, entre os 21 e os 40 anos, devem ter formação académica ou experiência profissional.

A partir desta quarta-feira, a organização católica Leigos para o Desenvolvimento vai realizar uma série de sessões, em todo o país, para dar a conhecer o seu trabalho a todos os que estiverem interessados numa experiência missionária em África durante um ano.

O objectivo é recrutar voluntários de longa duração para as suas missões, através de várias sessões com o lema "Deixa a Tua Marca". Os destinatários, entre os 21 e os 40 anos, devem ter formação académica ou experiência profissional.

Em 28 anos de história desta associação católica foi a primeira vez que tiveram de suspender uma missão em Angola. "Não estávamos habituados a esta realidade”, admite Andreia Carvalho, responsável pela comunicação da organização.

No ano passado tiveram 16 pessoas em missão e este ano 14. "Parece uma diferença pequena, mas implicou a redução de uma missão", neste caso, a do Uíge, em Angola.

Os voluntários de longa duração que pretendem recrutar ficam em missão, pelo menos, um ano. "O máximo de tempo que tivemos alguém a ficar no terreno foram quatro anos", acrescenta.

E é talvez a falta de disponibilidade, sobretudo por motivos relacionados com o emprego, que pode estar na origem desta falta de voluntários. Foi iniciado "um processo de reflexão sobre esta questão, mas não temos dados fechados, temos intuições. De facto, é muito exigente despender de um ano, nos dias que correm", considera Andreia Carvalho.

A primeira sessão de apresentação do trabalho feito por esta organização é esta quarta-feira, no Porto, e a segunda acontece quinta-feira em Lisboa. 

Os Leigos para o Desenvolvimento têm missões em Moçambique, Angola e S. Tomé, onde desenvolvem projectos de empreendedorismo, empregabilidade, projectos pastorais, entre muitos outros.