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“Nascer é um direito”. Caminhada pela Vida desfila até ao Parlamento

04 out, 2014

Manifestantes fizeram silêncio à passagem pela Clinica dos Arcos.

“Nascer é um direito”. Caminhada pela Vida desfila até ao Parlamento
Mais de mil pessoas, segundo a polícia, seguiram este sábado até à Assembleia da República num cortejo colorido, alegre e barulhento encabeçado pela Associação de Motociclistas Cristãos de Portugal. A "Caminhada pela Vida" terminou em tom de festa onde a música intercalou com os discursos políticos de membros dos maiores partidos. No fim, Isilda Pegado apresentou um projecto-lei de cidadãos para a protecção da vida que quer ver discutida no Parlamento.



A Caminhada pela Vida terminou em tom de festa frente à Assembleia da República onde a música intercalou com os discursos políticos de membros dos maiores partidos.

A ronda foi fechada pela presidente da Federação Portuguesa pela Vida. Isilda Pegado apresentou um projecto-lei de cidadãos para a protecção da vida que quer ver discutida no Parlamento.

"Propomos um conjunto de mecanismos de apoio à maternidade e à paternidade, de apoio à família e de apoio ao direito a nascer, mecanismos objectivos e concretos, nomeadamente o acompanhamento das mulheres que estão em risco de abortar, com soluções concretas que possam ser oferecidas perante os dramas que elas têm na sua vida real, temos medidas como seja que o ser humano desde que é concebido faz parte do agregado familiar para todos os efeitos - nomeadamente fiscais -, temos medidas em meio profissional, como seja o tempo da maternidade contar como tempo efectivo para efeitos de contagem de estágio", disse.

Este foi o ponto de partida para a recolha das 35 mil assinaturas necessárias para que o projecto seja discutido na Assembleia da República e foi o fecho de uma caminhada pela vida que começou no largo de Camões com a leitura de uma mensagem enviada pelo Papa Francisco.

Mais de mil pessoas, segundo a polícia, seguiram depois a pé até à Assembleia da República num cortejo colorido, alegre e barulhento encabeçado pela Associação de Motociclistas Cristãos de Portugal em defesa da vida.

À passagem pela Clinica dos Arcos as mensagens pela vida deram lugar a um silêncio absoluto em memória de todos os que não chegaram a nascer e pelas mulheres que tiveram que interromper a sua gravidez. Outro momento de silêncio ocorreu aquando da passagem pela Procuradoria-Geral da República. Entretanto, foi-se gritando “Nascer é um direito, mais aborto não”.

[actualizado às 19h50]