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Um ano de Jornadas da Juventude. O que ficou da experiência?

23 jul, 2014

Há um ano, Leonor Cruz Fernandes contornou as dificuldades económicas e inscreveu-se como voluntária nas Jornadas Mundiais da Juventude do Rio de Janeiro. Uma experiência marcante, que "confirmou" o projecto de vida cristã que já tinha começado.

Um ano de Jornadas da Juventude. O que ficou da experiência?
Há um ano, Leonor Cruz Fernandes contornou as dificuldades económicas e inscreveu-se como voluntária nas Jornadas Mundiais da Juventude do Rio de Janeiro. Uma experiência marcante, que "confirmou" o projecto cristão de vida que já tinha começado.
Quando o Papa Bento XVI anunciou que as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) de 2013 seriam no Rio de Janeiro, Leonor Cruz Fernandes, da Paróquia de Santa Maria de Belém, em Lisboa, não escondeu o entusiasmo. "Umas jornadas em língua portuguesa, num país como o Brasil" eram tentadoras, mas não eram para a sua carteira. "Era muito caro, tirei a ideia da cabeça", conta. Mais tarde, descobriu no voluntariado uma alternativa, por o valor a pagar ser muito mais reduzido. "Foi uma experiência muito melhor do que se tivesse ido como peregrina."

Leonor ficou a trabalhar no Media Center, no forte de Copacabana, onde entregava a acreditação aos jornalistas. "Tudo acontecia ali", recorda. Foi entrevistada por jornalistas de várias nacionalidades e estava muito mais perto do Papa do que alguma vez esperou. "Se eu pudesse escolher, teria ido para o mesmo sítio", conta.

A mudança de Papa, em Fevereiro de 2013, não influenciou em nada a decisão de ir às jornadas. Para Leonor, os jovens vinham à procura de "descobrir algo mais" ou de "uma confirmação do que já viviam", e não simplesmente para conhecer o novo Papa.

Ainda assim, os momentos em que estavam perto de Francisco eram os mais emocionantes. Leonor recorda o momento em que "perseguiu o Papa" com uma amiga a pedir que ele viesse a Fátima, e recebeu uma resposta tão simples como um sorriso e a palavra "Bueno". 

Guarda também os seus discursos como autênticos desafios. Recorda em particular o encontro "emocionante" do Papa com os voluntários, em que Francisco propôs que estendessem aquela atitude de serviço a toda a sua vida.

Um ano depois de viver esta experiência, Leonor recorda com saudades o ambiente alegre nas ruas e a mistura de culturas. "Onde havia brasileiros havia sempre festa", conta.

Confessa que as JMJ “confirmaram” o projecto de vida cristã que já tinha antes, mas diz ter visto à sua volta muita gente determinada em “começar uma vida nova”.

As próximas Jornadas Mundiais da Juventude estão marcadas para Julho de 2016, em Cracóvia, com S. João Paulo II como padroeiro.