Quénia está integrado numa força da União Africana que combate os terroristas do Al-Shabaab e procura estabilizar o país.
Forças quenianas mataram pelo menos 80 militantes do Al-Shabaab, na Somália. Num ataque levado a cabo por jactos da força aérea queniana, duas bases foram destruídas, fazendo cerca de 30 vítimas mortais num e 50 no outro.
Os fundamentalistas islâmicos do Al-Shabaab actuam principalmente na Somália, onde controlam grandes áreas de terreno e algumas vilas e cidades, e de onde têm lançado várias ofensivas dentro do Quénia, que faz fronteira com a Somália.
Entre elas inclui-se a ocupação de um centro comercial de Nairobi, que durou vários dias e fez perto de 70 mortos. Os ataques são justificados como punição pela intervenção do Quénia na Somália.
O exército queniano juntou-se a uma força da União Africana, composta também pela Etiópia, Uganda e Djibouti, entre outros, que tem tentado estabilizar o Estado falhado que é a Somália.
Os ataques levados a cabo contra as bases na Somália fazem parte de um avanço que tem libertado várias vilas do Al-Shabaab. Contudo, o grupo terrorista continua a controlar uma região significativa, sobretudo rural.