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Islamitas reivindicam massacre no Quénia, Presidente nega

17 jun, 2014

Pelo menos 65 pessoas morreram depois de duas noites de violência na costa do Quénia.

Islamitas reivindicam massacre no Quénia, Presidente nega
Mais 15 pessoas foram assassinadas numa vila costeira no Quénia, na noite de segunda para terça-feira, elevando para 65 as vítimas dos últimos dois dias.

Os principais suspeitos do massacre são os militantes islamitas do Al-Shabaab, o grupo fundamentalista que opera na Somália e que em Setembro de 2013 tomou de assalto um centro comercial em Nairobi, matando cerca de 40 pessoas durante uma crise que durou vários dias.

Para além de testemunhas que dizem que os muçulmanos foram poupados durante este mais recente massacre, a própria reivindicação por parte do Al-Shabaab veio cimentar a ideia de que o grupo, que critica a intervenção de forças Quénianas na Somália, é responsável pelas mortes.

Contudo, esta terça-feira, o Presidente do Quénia veio negar essa versão dos acontecimentos, dizendo que os terroristas islâmicos nada tiveram a ver com o ataque. Uhuru Kenyatta culpa “redes políticas locais”, sem entrar em detalhes.

“Foi um caso de violência por motivos étnicos contra a comunidade queniana, bem planeado e orquestrado. Não foi um ataque terrorista do Al-Shabaab. As provas indiciam o envolvimento de redes políticas locais no planeamento e na execução deste crime hediondo”, referiu o Presidente.