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Autoridade máxima do Islão saudita critica atentados suicidas

12 dez, 2013

O Grão-mufti da Arábia Saudita já tinha censurado esta prática, mas nunca em termos tão fortes.

Autoridade máxima do Islão saudita critica atentados suicidas
A Autoridade máxima do Islão na Arábia Saudita criticou em termos muito firmes os atentados suicidas.

O sheikh Abdulaziz Al al-Sheikh chegou mesmo ao ponto de dizer que quem se mata, mesmo que seja supostamente na defesa do Islão, destina-se ao inferno.

“O suicídio é um crime e um pecado grave. Aqueles que se matam com explosivos são criminosos que se apressam no caminho para o inferno”, referiu, citado pelo jornal Al-Hayat.

No decurso de uma palestra numa mesquita em Riade, o líder islâmico, que tem estatuto de funcionário civil num país onde o Islão é religião oficial e a prática de outras religiões é proibida, Abdulaziz disse: “Os seus corações desviaram-se do caminho da verdade e as suas mentes foram invadidas pelo mal”.

Mas o mufti também levantou a possibilidade de os autores dos atentados suicidas serem explorados por outros: “para se destruírem a si mesmos e à sociedade”.