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Arcebispo consagra povo da Síria a Nossa Senhora de Fátima

02 dez, 2013

Esta noite, às 21h00, realiza-se um concerto da Banda Sinfónica da GNR no Teatro Tivoli, em Lisboa, cujas receitas revertem na totalidade para a Igreja na Síria.

Arcebispo consagra povo da Síria a Nossa Senhora de Fátima
O arcebispo maronita de Damasco, Samir Nassar, aproveitou a sua visita a Portugal para consagrar o povo sírio a Nossa Senhora de Fátima.

A consagração aconteceu domingo, dia 1 de Dezembro. Durante a oração o arcebispo afirmou: “Vim consagrar o povo da Síria a Nossa Senhora de Fátima e solicitar as vossas orações pela paz: pela paz na Síria e pela paz no mundo inteiro”

“Somos peregrinos nesta terra para o reino de Deus. Nunca devemos esquecer isso. Peço muito a vossa oração pela paz do povo da Síria”, sublinhou ainda.

Antes da visita a Fátima, no passado sábado, Samir Nassar presidiu a uma vigília de oração pela Síria, no Mosteiro dos Jerónimos.

Perante cerca de meio milhar de pessoas, o arcebispo maronita de Damasco agradeceu o apoio da Fundação AIS e da Igreja de Portugal para com o martirizado povo sírio, pedindo “a intercessão de Maria, Nossa Senhora de Fátima, e das inocentes crianças mártires”, para que a guerra civil que está a destruir o país possa terminar.

“Senhor, há três anos que o nosso país está a ser dilacerado pela guerra, pela violência e pelo ódio. Ilumina o coração dos autores desta violência cega. O nosso coração tem sede do dom da Tua Paz”.

O arcebispo esteve em Portugal a convite da fundação Ajuda à Igreja que Sofre, tendo participado, entre outras coisas, na conferência “Uma Esperança Sem Fronteiras”, organizada pela Renascença em conjunto com a AIS, a Universidade Católica e a editora Paulinas.

Numa campanha de apoio pelos cristãos no Médio Oriente, e sobretudo na Síria, a AIS trouxe a Portugal também o bispo auxiliar de Bagdade Shlemon Warduni. As receitas da campanha de Natal da fundação revertem para os refugiados sírios e, esta noite, às 21h00, há um concerto da Banda Sinfónica da GNR no Teatro Tivoli, em Lisboa, cujas receitas revertem na totalidade para a Igreja na Síria.

Cerca de 10% dos sírios eram cristãos antes de começara a guerra. Estima-se que metade da comunidade tenha fugido do país entretanto. Os cristãos sírios dividem-se entre ortodoxos e católicos e, dentro destas, em diversas igrejas diferentes, como os maronitas, os caldeus e os melquitas, igrejas orientais em comunhão com Roma.