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Vaticano desconhece escutas por parte de serviços secretos americanos

30 out, 2013

Brasil, Alemanha e Itália estão entre os países que já pediram explicações oficiais a Washington, para além da União Europeia por causa das escutas a figuras do Estado e cidadãos estrangeiros.

Vaticano desconhece escutas por parte de serviços secretos americanos
O Vaticano diz não ter qualquer conhecimento de eventuais escutas a conversas telefónicas de funcionários da Santa Sé por parte dos serviços secretos americanos.

As acusações vêm numa reportagem da revista italiana “Panorama”, que indica que para além do Papa Bento XVI, o responsável pelo Banco do Vaticano também pode ter sido escutado. 

As escutas terão durado até ao início do conclave que elegeu Francisco, garante a revista.

Neste caso, porém, o Vaticano não parece estar muito preocupado com as acusações. O director da sala de imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, disse aos jornalistas que a história não tem credibilidade "tanto quanto sabemos, nem nos preocupa”.

Os serviços secretos americanos estão no centro de uma polémica que já dura há vários meses, depois de um ex-funcionário ter divulgado provas de que a agência vigiava e escutava as comunicações de milhões de cidadãos de outros países, incluindo chefes de Estado.

Brasil, Alemanha e Itália estão entre os países que já pediram explicações oficiais a Washington, para além da União Europeia.