Arcebispo de Évora quer uma Europa que defenda a vida

O Arcebispo de Évora considera fundamental que todos os cidadãos se manifestem a favor da vida humana através da assinatura da Petição Europeia “Um de Nós” para que “os organismos políticos e que têm o poder de decisão na mão” entendam que é necessário “respeitar a vida na sua integridade, porque este é um problema civilizacional e antropológico" e não é apenas "um problema religioso”.

Em declarações à Renascença, o prelado considera que também a religião tem a ver com esta questão, contudo “o problema é, sobretudo, antropológico onde a defesa da vida é o essencial".

“Não defendendo a vida na sua integridade, estamos a ser agressivos para com a própria humanidade e, nesse sentido, eu incentivo todas as pessoas a que assinem essa petição para que a Comissão Europeia, tome uma posição clara, que seja a favor da vida. Que se promova uma cultura de vida e não uma cultura de morte” sublinha D. José Alves.
 
O Arcebispo de Évora lembra ainda que “a Europa tem experiencias muito negativas em relação a essa cultura de morte, noutros contextos, é certo” menciona, “mas agora neste contexto do início da vida seria bom que não entrássemos por esse caminho” alerta.

“A vida é o bem absoluto, para nós incontestável e deve ser defendido do princípio ao fim”, afirma convictamente D. José Alves.

A Federação Portuguesa pela Vida é uma das promotoras da Petição Europeia "Um de Nós", que reclama dos legisladores a rejeição do financiamento de acções que destruam embriões humanos ou que pressuponham a sua destruição.

Para além da campanha de angariação de assinaturas, em Portugal realiza-se no sábado, dia 5 de Outubro, uma caminhada pela vida, que parte do Marquês de Pombal às 15h, em direcção ao Rossio.