29 abr, 2013 • Aura Miguel
O chefe do protocolo do Vaticano foi condecorado esta segunda-feira pelo Presidente da República com a Comenda da Ordem Militar de Cristo. Açoriano, filho de emigrantes no Canadá, Monsenhor José Avelino Bettencourt considera que esta condecoração o ultrapassa.
“A condecoração transcende a pessoa que eu sou. [É também de] quem nomeou o chefe de protocolo - o sucessor de Pedro, mas também tantos eclesiásticos, os fiéis, os leigos, os religiosos e as religiosas que trabalham no mundo e que representam Portugal e a Igreja muito bem.”
Monsenhor Bettencourt diz que veio a Lisboa porque os seus superiores assim o quiseram, tendo em conta as boas relações entre Portugal e a Santa Sé. “Agora, no Vaticano, tem muito movimento, temos muitos chefes de Estado, muitos chefes do Governo que querem ver o Papa, ou então querem que o Papa vá visitar as suas terras”, conta.
“[No Vaticano] estão ao corrente de que eu estou aqui em Lisboa com um encontro muito importante com o Presidente da República, portanto é um sinal da proximidade e das boas relações que há entre a Igreja, Santa Sé e Portugal, o seu povo e os seus fiéis”, observa.
A comenda da Ordem Militar de Cristo, disse ainda José Avelino Bettencourt, exprime a alma da nação portuguesa, porque remete para a identidade lusitana, de matriz cristã e missionária.