Emissão Renascença | Ouvir Online

“Não cedamos ao pessimismo”, pede o Papa

15 mar, 2013

Papa Francisco afirmou hoje, num discurso dirigido aos cardeais, que a Igreja deve ter a coragem de perseverar e procurar novos métodos de evangelização, sem nunca perder o optimismo.

“Não cedamos ao pessimismo”, pede o Papa
Papa Francisco afirmou hoje, num discurso dirigido aos cardeais, que a Igreja deve ter a coragem de perseverar e procurar novos métodos de evangelização, sem nunca perder o optimismo.
O Papa Francisco avisou esta sexta-feira contra o pessimismo na Igreja. No discurso proferido durante o encontro com os cardeais, esta manhã, na sala clementina do Vaticano, o Sumo Pontífice disse que não se deve ceder ao pessimismo e à amargura. 

A Igreja deve ter a coragem de perseverar e procurar novos métodos de evangelização, sem nunca perder o optimismo, defendeu: “Não cedamos ao pessimismo, à amargura que o Diabo oferece a cada dia, não cedamos ao pessimismo".

No discurso feito no Vaticano, o novo Papa pediu ainda que “tenhamos a firme certeza de que o Espírito Santo dá à Igreja a coragem de preservar e de procurar novos métodos de evangelização para levar o Evangelho até aos extremos confins da terra”.

Por isso, afirmou, “a verdade cristã é atraente porque responde aos desejos profundos da existência humana, anunciando de forma convincente que Cristo é o único salvador de todos os homens e para todos os homens”.

“Este anúncio continua válido hoje como foi no início do Cristianismo, quando aconteceu a primeira grande expansão missionária do evangelho”, acrescentou ainda.

No encontro com o colégio cardinalício, o Papa fez também um apelo à fidelidade da missão da Igreja. “Animados ainda pela celebração do Ano da Fé, todos juntos, pastores e fiéis, esforcemo-nos por responder fielmente à missão de sempre: levar Jesus Cristo ao homem e conduzir o homem ao encontro com Jesus Cristo, caminho, verdade e vida, verdadeiramente presente na Igreja e contemporâneo a cada homem”, pediu.

“Tal encontro”, afirmou, “faz com que se tornem homens novos no mistério da graça, suscitando na alma aquela alegria cristã que é oferta de Cristo a quem o acolhe na sua própria vida”. 

Ao discurso, seguiu-se o cumprimento aos cardeais, num longo cerimonial, em que o Papa se mostrou muito descontraído e afectivo.