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Governo pagou subsídio a quase 1.500 assessores e outros funcionários

16 nov, 2012

Número foi avançado pelo gabinete do primeiro-ministro ao PS e é 10 vezes superior ao revelado em Setembro. Passos Coelho já negou que tenha pago subsídios após a entrada em vigor do Orçamento do Estado a pessoas com salário superior a 1100 euros.

Começaram por ser 233, mas uma rectificação esclareceu: foram, afinal, 1.323 os assessores e outros funcionários nomeados pelo Governo que receberam subsídio de férias este ano. A somar aos 131 indicados em Setembro, totaliza 1.454 excepções.

A notícia é avançada esta sexta-feira pelo “Diário de Notícias” (DN), segundo o qual os dados foram fornecidos pelo gabinete do primeiro-ministro ao PS.

O número é 10 vezes superior ao anunciado em Setembro e equivalente a cerca de um terço do número total de nomeações governamentais.

Por outro lado, milhares de funcionários públicos e pensionistas que ficaram sem subsídio de férias e que não vão ter subsídio de Natal.

O gabinete do primeiro-ministro reage às acusações do PS e à noticia avançada pelo DN. Pedro Passos Coelho esclarece, em nota enviada à Renascença, que após a entrada em vigor do Orçamento do Estado para 2012, nenhum elemento de gabinetes de membros do Governo ou trabalhador da Administração Pública com remuneração base superior a 1100 euros recebeu subsidio de férias relativo ao ano em curso.

[notícia actualizada às 16h35]