24 mar, 2011
O diploma do CDS-PP que propunha uma actualização das pensões mínimas, sociais e rurais ao nível da inflação foi hoje chumbado no Parlamento, depois de o PSD ter optado pela abstenção.
O deputado Adão e Silva, do PSD, argumentou que quando o partido chegar ao Governo “não haverá recurso a medidas que afectem as pensões mais degradas ou as reformas”.
O líder do CDS-PP, Paulo Portas, concluiu que o PSD anda por maus caminhos e avisa que “subir impostos é aumentar a recessão”.
“Defender os privilégios inaceitáveis dos gestores públicos, que têm salários injustificados e prémios exagerados que não têm nada a ver com a gestão das empresas e os seus resultados, é indecente e vocês fizeram-no ontem. Estar aqui a permitir que pensões mínimas, sociais e rurais, de valores tão baixos fiquem congeladas, não é um bom sinal”, acusa Paulo Portas.
PCP e Bloco de Esquerda votaram a favor da proposta do CDS-PP. O Partido Socialista votou contra o descongelamento das pensões mínimas em 2012 e 2013.