Governo diz que vai "minimizar impacto" da austeridade nos portugueses

A garantia do primeiro-ministro depois do chumbo do Tribunal Constitucional: o Governo vai tentar encontrar uma solução para cumprir as metas em 2013 que penalize o menos possível os portugueses e a economia nacional.

No debate sobre o Estado da Nação, Passos Coelho garante que a decisão dos juízes do Palácio Ratton não vai servir de pretexto para desistir das metas orçamentais.

“Serão encontradas medidas que sirvam o mesmo objectivo orçamental e que cumpram os requisitos determinados pelo TC”, disse o primeiro-ministro, garantindo ainda: ”Minimizaremos os impactos que possam ter”.

No final do seu discurso, o primeiro-ministro prometeu que o Governo não vai desistir dos "grandes objectivos" que assumiu, como a redução das rendas excessivas, a qualificação dos portugueses, a reforma da justiça, "o reforço da credibilidade de todo o processo orçamental e das contas públicas", a reforma do Estado ou "o aprofundamento de uma cultura de concorrência aberta".

Em dia de greve dos médicos, com o ministro Paulo Macedo na bancada, Passos Coelho afirmou ainda que o Governo persistirá na "protecção da sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde" e disse também que intensificará "as políticas activas de emprego".