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Passos não quer pedir mais tempo para cumprir metas

29 jun, 2012

Quebra na receita fiscal agrava défice para 7,9% no primeiro trimestre. Valor fica acima da meta de 4,5% prevista para o final do ano.

Passos não quer pedir mais tempo para cumprir metas
Passos Coelho rejeita negociar com os parceiros europeus a possibilidade de ter mais tempo para atingir as metas traçadas para Portugal. O chefe de Governo considera que esta via iria prolongar um estado de austeridade "que pode não ser necessário".
Passos Coelho rejeita negociar com os parceiros europeus a possibilidade de ter mais tempo para atingir as metas traçadas para Portugal. O chefe de Governo considera que esta via iria prolongar um estado de austeridade "que pode não ser necessário".

O primeiro-ministro reafirmou, em Bruxelas, o compromisso do Governo em cumprir a meta de défice de 4,5% para 2012, apesar de "dificuldades evidentes" que não pretende "mascarar". À semelhança do que já disse anteriormente, admitiu que o Executivo pode avançar com mais medidas para cumprir as metas traçadas.

O primeiro-ministro diz que o défice de 7,9% no primeiro trimestre, dados que foram divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, não passa de uma confirmação das más notícias sobre a execução orçamental, mas considera que traz também boas notícias. 

Entre outras "boas notícias", Passos Coelho argumentou que o défice externo está a ser reduzido a uma velocidade "acima do previsto", com o processo de transformação da economia portuguesa, mais direccionada para as exportações, em marcha, e de as necessidade de financiamento externo do país já não serem tão pronunciadas.