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PS quer saber “se há ou não fundamento” no corte definitivo dos subsídios

03 abr, 2012

Apesar da terceira avaliação ao Estado português ser globalmente positiva, a “troika” não exclui hipótese de subsídios acabarem de vez. O documento alerta para o aumento do desemprego e o custo excessivo das rendas de energia.

PS quer saber “se há ou não fundamento” no corte definitivo dos subsídios
O partido socialista exige que o Governo esclareça as afirmações da “troika”, no âmbito do relatório sobre a terceira avaliação do programa de ajuda externa, quanto à possibilidade do corte permanente dos subsídios de férias e de Natal aos funcionários públicos.

“É inaceitável que esta informação venha de Bruxelas e não tenha tido um comentário pelo Governo português”, critica o vice-presidente da bancada socialista, José Junqueiro.

Durante a apresentação da mais recente avaliação da implementação do programa, o chefe adjunto da “troika”, Peter Weiss, não descarta a possibilidade de tal medida vir a assumir carácter permanente.

O fim do 13º e do 14º mês deverá durar até 2013, enquanto durar o plano de ajustamento.

No cômputo geral do relatório, apresentado pela Comissão Europeia,  a “troika” considera que o desempenho de Portugal está a ser assinalável e dá luz verde ao pagamento dos 15 mil milhões de euros da quarta tranche do programa de ajuda, o que poderá acontecer no final de Maio ou início de Junho.