A antiga ministra da Justiça Celeste Cardona, que integra a lista de nomeações para o Conselho Geral e de Supervisão da EDP, reage hoje ao editorial do “Jornal de Negócios” que comenta as escolhas para aquele órgão da eléctrica portuguesa.
No Facebook, Celeste Cardona afirma que não foi ministra, desempenhou “um cargo ministral”, não foi banqueira, trabalhou na sua área de especialidade no Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos; não será conselheira da energia, vai sim exercer as competências previstas no Regulamento do Conselho Geral e de Supervisão da EDP.
No seu
artigo de opinião, o director do “Negócios”, Pedro Guerreiro, classifica assim a ex-governante: “A mulher mais polivalente de Portugal, já foi ministra, banqueira e agora será conselheira na Energia”.
Na sua resposta, Celeste Cardona diz ainda que é licenciada, mestre e doutoranda em Direito, começou a trabalhar aos 16 anos e sempre com êxito.
Afirma também que, aos 60 anos, está pronta para um novo desafio, desta vez na empresa de energia.
Aqui fica a resposta na íntegra: “Estive a ler o artigo anexo. E pergunto-me se o Senhor que o escreve me conhece. Eu não o conheço! Mas posso esclarecer que não fui ministra, não fui banqueira e não serei conselheira de energia. Sou apenas licenciada, mestre e doutoranda em direito. Trabalho desde os 16 anos e, permita-me, sempre com êxito. Exerci um cargo ministerial e trabalhei com vogal do C.A., na área da minha especialidade..., na CGD. Por junto foram cerca de 6 anos de que me orgulho pelo trabalho que realizei. Tenho 60 anos. O novo desafio não é ser conselheira de energia, é exercer as competências que constam do Regulamento do CGS. Conhece-o? Se calhar não! Conhece-me? Julgo que não! Porque fala e escreve do que não sabe?”.
Ontem, numa entrevista ao “Expresso”, Eduardo Catroga, que vai presidir ao Conselho Geral e de Supervisão da EDP, não soube justificar a escolha de Celeste Cardona para aquele órgão, mas sobre essa polémica a antiga ministra não disse uma palavra.
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