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Barómetro

Popularidade do Governo desce para níveis negativos

27 out, 2011 • Lídia Magno

PSD é o único partido a cair nas intenções de voto.

Popularidade do Governo desce para níveis negativos

A popularidade do Governo desceu pela primeira vez para níveis negativos, indica o barómetro de Outubro da Renascença, SIC e Expresso.

Penalizado pelas medidas de austeridade, o executivo liderado por Pedro Passos Coelho tem agora 26,1% de opiniões negativas e 24% de opiniões positivas, uma descida de 6,8% em relação ao barómetro anterior.

Apesar disso, o primeiro-ministro Passos Coelho mantém o saldo positivo, que reforçou em 0,6%, e o mesmo acontece com os restantes lideres partidários.

PSD desce, mas lidera intenções de voto
O PSD continua a ser o partido com maior percentagem de intenções de voto, com um resultado de 36,9%, no entanto, volta a sofrer uma ligeira descida: menos 2,4% comparando com o último barómetro.

Relativamente ao parceiro de coligação, o CDS-PP subiu 0,4%, para um total de 12,5%.

Toda a oposição sobe, ainda que ligeiramente. O PS cresce 1% para 29,2%, a CDU subiu 0,6% e tem agora 8,8% das intenções de voto e o Bloco de Esquerda revela 6,3%, uma subida de 1%.

Já quanto à popularidade dos líderes e actuação dos órgãos de soberania, o Presidente da República continua a liderar e agora com uma subida de 3,2% face ao último mês, uma subida registada após o anúncio da posição do chefe de Estado em relação ao Orçamento do Estado.

Os juízes e o Ministério Público mantêm-se no negativo, com novas descidas de 1,1% e 2,7%, respectivamente.

Ficha Técnica
Estudo de opinião efectuado pela Eurosondagem, S.A. para o Expresso, SIC e Rádio Renascença, de 20 a 25 de Outubro de 2011. O universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando em lares com telefone da rede fixa. A amostra foi estratificada por região (Norte – 19,9%; A.M. do Porto – 14,3%; Centro – 29,9%; A.M. de Lisboa – 26,1%; Sul – 9,8%), e aleatória no que concerne ao sexo e faixa etária, donde resultou feminino (51,1%), masculino (48,9%) e 18/30 anos (17,4%), 31/59 anos (47,4%) e 60 anos ou mais (35,2%), num total de 1.032 entrevistas telefónicas validadas, que correspondem a uma taxa de resposta de 77,2%. O objecto da sondagem foi a intenção de voto para eleições legislativas, a actuação de órgãos de soberania e líderes partidários, e questões de âmbito político e social da actualidade. O resultado projectado da intenção de voto é calculado mediante um exercício meramente matemático, presumindo que os 21,5% respondentes “Ns/Nr” se abstêm. O erro máximo da amostra é de 3,05%, para um grau de probabilidade de 95,0%.