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As nove garantias da coligação aos portugueses

03 jun, 2015

Passos Coelho e Paulo Portas voltam a defender a inscrição na Constituição um limite à dívida pública e asseguram que o país não voltará a ser resgatado.

As nove garantias da coligação aos portugueses

A coligação PSD/CDS apresentou esta quarta-feira uma “Carta de Garantias” aos portugueses para as próximas eleições legislativas.

Passos Coelho e Paulo Portas voltam a defender a inscrição na Constituição um limite à dívida pública e asseguram que o país não voltará a ser resgatado.

Na apresentação do documento, esta quarta-feira, em Lisboa, o vice-primeiro-ministro e líder do CDS, Paulo Portas, declarou que "um programa eleitoral não é um leilão de promessas" e, por isso, a coligação decidiu pôr em cima da mesa uma "Carta de Garantias" com nove pontos.

As nove garantias da coligação

1 –
PSD e CDS garantem que Portugal “não voltará a depender de intervenções externas e não terá défices excessivos”.

2 – Do que depender da coligação, será uma “legislatura de crescimento económico robusto e gerador de emprego”. A ambição “é criar condições para um crescimento económico médio de 2% a 3% nos próximos quatro anos”.

3 – No que depender do Governo, prometem “uma legislatura em que a redução continuada do desemprego seja a prioridade máxima. A nossa ambição é que o desemprego em Portugal, baixe, pelo menos, para a média europeia”.

4 – Coligação garante “a eliminação progressiva da sobretaxa de IRS e a recuperação gradual do rendimento dos funcionários públicos”. Defende que a sua “proposta é viável” e que “outras não o são”.

5 – As reformas na Segurança Social “serão feitas por consenso e respeitarão a jurisprudência do Tribunal Constitucional”. PSD/CDS vão lançar um novo programa ambicioso de redução da pobreza.

6 – Nesta carta, Passos Coelho e Paulo Portas garantem “um Estado Social viável e com qualidade. Disso é exemplo um Serviço Nacional de Saúde universal e geral que proporcione um médico de família a todos os portugueses”.

7 – Coligação vai lutar pela inscrição na Constituição um limite à dívida pública. “Assim se defende o presente e o futuro de Portugal”, refere o documento.

8 -  “A próxima legislatura dará particular importância às questões da demografia, da qualificação das pessoas e da coesão do território”, prometem PSD e CDS.

9 – Por fim, a coligação garante “um Estado mais justo e eficiente” e “uma sociedade com maior autonomia e liberdade de escolha”.